Da militância ao patrimônio histórico cultural
Movimento: Estado em que um
corpo muda de posição;
Variação de algumas
quantidades, deslocação;
Afluência de gente
movendo-se, revolta, motim, rebelião;
Providência, evolução de
idéia, marcha, animação;
No simples ato de pensar
algo, eis o fato a confirmação;
Lá está o tal movimento,
inimigo, amigo, loucura, sonho, razão;
Alguns dizem não gostarem,
nem mesmo por ele demonstram motivação;
Mas o fato é que desde muito
cedo ele influencia nossa história;
Lá no ventre materno, durante
o período de gestação;
O movimento é inerente, não
se trata de opção;
Pois mesmo estando parado, a
terra está girando em rotação e translação;
E você gira junto com ela,
não importa para qual direção;
Aí então eu pergunto: E se
fosse possível parar a terra, brecar seu movimento de rotação?
Será que tudo ficaria parado?
A resposta ainda é não;
Mesmo com o corpo estático em
um ponto, seu órgãos estão funcionando;
Cérebro, Fígado, Rins,
Pâncreas, Pulmão;
Músculos, Esqueleto,
articulação, Coração.
Isso tudo considerado, nos
remete a uma indagação;
Como posso fazer do meu
movimento algo com sentido, ferramenta de integração?;
Como pode ser possível
proporcionar às pessoas fraternidade, cooperação?
O movimento precisa ser
pensado, refletido, se fazendo numa atitude de comunhão;
Onde atender e ajudar o
outro, ganha o mesmo sentido de se dividir o pão;
Nesta ótica não há espaço
para preconceito;
A perspectiva que nos move
é a da inclusão.
Finalizo mas não concluo, o
movimento isolado não da conta da missão;
A de se estar combinado, de
mãos dadas em processo de união;
Assim podemos promover
alegria, cultura, lazer, libertação;
Não importa onde ele
acontece, na escola, na fábrica, nas ruas, em casa, na construção;
Ele é e será sempre
ferramenta indispensável ao homem, em seu processo contínuo de evolução...,...
Autor: Prof. Silvio Sipliano da Silva
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