quarta-feira, 25 de setembro de 2013

O que vi no CONGRESSO HIP HOP PELA PAZ em Guarulhos

Neste domingo (22/09/13) aconteceu no CLUBE CECAP em Guarulhos/SP
O CONGRESSO HIP HOP PELA PAZ, foram12 horas de atividades como show’s, palestras, Workshop, Debates, Graffite, Dança e a participação de vários nomes do Hip-Hop nacional presente.

Muita gente participou do evento, mas mesmo assim, muitos ficaram de fora dessa luta, talvez por ainda não entenderem o que estava no centro da discursão, e quando digo muitos digo as pessoas envolvidas com a cultura Hip Hop, o Congresso Hip Hop pela Paz, como o nome já diz é um Congresso do Hip Hop, independente de seus organizadores. Que por sinal está de parabéns.

Temos que parar com essa história, de não colar aqui ou a li, só porque não recebemos o convite em mãos ou porque não vou com a cara do fulano ou beltrano.
Evento de HipHop não é show, é EVENTO, seja ele social, cultural, educacional ou apenas para debater sobre nossa cultura.
Muitos veículos de comunicação da cultura Hip Hop também ficaram de fora, só faltam me falar que não sabiam dessa ação, eu fiquei sabendo pelas redes sociais, e logo nos colocamos a disposição na divulgação.
Apoiados uma nação e não um grupo, a palavra chave aqui é UNIÃO, Muito se tem a falar sobre o que muitos chamam de movimento, Porem discutimos de forma madura, Hip Hop é Cultura, Não só entretenimento, para quem pensa assim é só lamentos. Sei que querem transformar o que é político em Pop, Querem tratar os guerreiros como lock's, Passou da hora de darmos um choque, Escrevemos leis e teses de mestrado, Mobilizamos e conscientizamos oprimidos e proletários, Mudamos e ressiguinificamos o cenário, Porem estamos cercados de adversários, O adverso que também usa o verso, Que corre no contra senso, Que da união torce pelo avesso, E muitas vezes vem do mesmo berço, Não entende da luta o seu contexto.

Espere ai!!! esse foi apenas um momento de reflexão, de quando cheguei no Congresso as 10:OOhs, mas quando olhei para o canto e vendo o graffiteiros expor suas idéias, vi que realmente o dia ia ser lindo e eu estava fazendo parte desse dia.
Logo de cara encontrei o grafiteiro Pato (Marcos Paulo) e os Grafiteiros: Tota, Mazinho, Bonga, Ciber, Cura, Geléia, Sagaz(Espirito Santo) entres outros.

O que falar da apresentação do rapper DEXTER, ao descer do palco e ir cantar no meio do publico, cumprimentando irmão por irmão, isso é ser do HipHop.
Sei que vou esquecer de falar de alguns, mas mesmo assim não vou me omitir, vou sim falar do que vi.

GOG – trocando uma idéia e expondo sua poesia, em uma roda de amigos, onde todos eram bem vindos, era só chegar e procurar um cantinho no chão para se sentar.

Renan (Inquérito) – atendendo a todos, pura simpatia em cada flash, e por falar em flash, vi Jéssica Balbino registrando o evento.

Dj.Hum – estava presente ou melhor ganhou um super presente do grafiteiro Júnior Ananás do Grupo Identiq, uma tela retrato.

Dj.KL Jay como sempre animadíssimo

Mc Jack – comandava os toca disco opa, Dj.Mc Jack, até me lembrei do concurso mundial de DJ. Onde ele nos representou DMC World em 1996 (homenagem ao Samba e a Ailton Senna).

Sharylaine – uma das pioneira no rap, estava presente no palco e nos Debates.

Passaram pelo palco: Dexter, GOG, Renan Inquerito, Rimatitude, King Duplo Impacto, Kaifaces, Chemical Funk, Soul Sisters, Esquadrão do Gueto e muitos outros

Vi ali no chão, Mistério 2D abrindo uma roda de dança.

Toni C - em um cantinho com muita Literatura.

A cada passo que dava, uma nova visão um novo irmão eu encontrava, puts quase ia me esquecendo de Alessandro Buzo e sua família, e olha que foi o primeiro que eu encontrei, ainda no estacionamento.
Passei por varias vezes pelo Bob Controversista (um dos organizadores), que estava a mil.
Também encontrei o Clayton e o Dj.Feijão (Outra Freqüência), Deph Paul, Roney Yo, Eduardo Sô, Pierre (Funk Cia), Banks (BlackSpin) e por falar em Banks veio uma saudade grande do anos 80, quando tive uma passagem rápida pela Guetto Freak (saudade da minha velha OSASCO e da minha estação São Bento).

WorkShops, Palestras, Debates, Apresentações Artísticas, Comercialização de produtos da cena Independente e um grande diálogo da Cultura Hip Hop, sem essa de pop star, de chegar em cima da hora para cantar, quem estava presente realmente era o Hip-Hop.


Nessa semana muitos vieram e me perguntaram o que achei ou o que vi no primeiro CONGRESSO HIP HOP PELA PAZ., essa foi a minha visão, mas sei que rolou muito mais, e que o Hip Hop venceu mais uma.
Por: SérgioPromoter

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