terça-feira, 23 de abril de 2013

Desigual


A alma pesou no corpo.
O corpo pediu socorro.
Mas não existiu.
Aquele que dissesse...
Eu te ouço...

Uma forma inveterada.
De uma solução bem maltratada.
De um riso ou um toque, sem causa.

É a voz em conflito com a alma
Uma grita e a outra pede calma.
É o engano do despertar.
A gente silencia e o outro quer falar.

Quando preciso.
Dizem...
Não ouço.
Quando precisam
Sou o socorro.

É o jogo desigual...
E que tanto acha natural.
Que são seres vivos...
Porem faz-se
Irracional...

Por: André Vasconcelos

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